terça-feira, 29 de setembro de 2009

Fiddler do Riverdance!

Vai dizer que, para nós que amamos música irlandesa, não é um emprego tentador??

Afinal, estar em uma turne por toda a Europa, com uma trupe de bailarinos irlandeses e mais um montão de gente de todo o canto, sentar naquele lugarzinho privilegiado e para fazer parte de um show daqueles. Eu ia de graça.hahah


Riverdance foi definitivo para que eu decidisse me aprofundar em música celtica.O show foi elaborado para um simples intervalo de 7 minutos do Eurovision, competição anual onde cantores e grupos musicais representantes de vários países se apresentam e, é claro, é escolhido o melhor!

Naquele ano,a Irlanda era anfitrã, pois tinha vencido no ano anterior. Moya Doherty,a produtora irlandesa poderosérrima convidou Bill Wheland para compor a música do espetáculo. O sucesso daqueles 7 minutos foi tão grande que em outubro de 1994 ja estava sendo elaborada e versão de 2 horas de shows, com mais números de dança e a combinação de outros estilos como sapateado americano, o flamenco e a dança folclórica russa.



O grupo fixo de musicos e composto pelo percussionista e produtor musical Noel Eccles, a multiatrumentista bulgaro Nikola Parov, o acordeonista Martin O'Connor e o violonista Rafael Riqueni. Os outros tantos que vemos na Rierdance Orchestra são convidados. O primeiro show que eu vi foi Riverdance live in New York . Realmente foi umas das coisas que mais me emocionaram pois toda a beleza da cultura irlandesa parece ser traduzida naquele show.

A musica ,as danças o palco.Tudo!


A fiddler que tocou nesse show de 1996 é Eileen Ivers, minha fiddler preferida. Nascida no Bronx no EUA e descendente de irlandeses,ela começou muito jovem sua carreira. Hoje ,ela ainda se apresenta regularmente com o Riverdance e em festivais folk na Irlanda, nos Eua e muitos outros países ,também com sua banda, Eileen Ivers and The Immigrant Soul.


Hoje,o Riverdance divide sua equipe em trupes.
Em cada turne, um "escalação" diferente de bailarinos, solistas e músicos.
Os novos fiddlers de Riverdance são Patrick Mangan, um americano vencedor de muitas medalhas e que tocou pela primeira vez com o Riverdance as 16 anos. Participa da turne Boyne, pelo Canadá 2009-2010.A fiddler que partipa das Turnes Corrib, pela Europa 2009-2010 e pela turne Foyle, durante o verão é Niamh Fahy.Nascida na Irlanda, foi aluna do renomado mestre Antoin MacGabhann e graduada pela U.C.C. Em entrevista, disponível no site do Riverdance, ela conta a experiência de ter passado pela audição em Dublin e como sempre quis tocar no show.



Agora ,um turnê pelo Brasil seria muito bem-vinda,não?


terça-feira, 22 de setembro de 2009

The Chieftains - Lendários e ainda na estrada!!

E que coisa boa que eles ainda estão na ativa porque,a emoção de ouvir a música desses destintos senhores é grande. Afinal,são mais de 40 anos de experiência em tocar para grandes massas a música folclórica irlandesa e ser pioneiros em muitas outras coisas.Tenho que dizer que preferi ouvir e amadurecer meu conhecimento sobre eles para criar esse post,pois a história e o valor desse grupo não são pequenos!Fundado em 1962 e com o nome inspirado em um livro irlandês chamado the death of chieftain, toda essa estrada só criou uma lista quilométrica de discos, shows, prêmios e parcerias com outras lendas da música mundial.






E parceiras são umas das coisas que eles mais curtem fazer, pois algumas das melhores canções são colaraborações com artistas de vários generos.A 47 anos atrás, Paddy Moloney, um dos maiores músicos irlandeses da história, reuniu para primeira formação o flautista Michael Tubridy,o bodhran-player David Fallon, o tin whistler Séan Potts e o fiddler Martin Fay.Os anos se passam,alguns saen e entram Dereck Bell, harpista que faleceu em 2002; Kevin Coneff, bodhran player; Matt Moloy, flautista e Sean Keane, fiddler.Martin Fay decidiu se afastar,por problemas de saúde em 2002, mas parece que ainda grava algumas coisas e se apresenta de vez enquando.Talvez um dos grandes legados da banda,na minha opinião, seja a o rompimento com fronteiras musicais.Afinal,quem imaginaria, antes dos Chieftains , em juntar uma banda de folk irlandes tradicional com o vocais como os de Elvis Costello, Van Morrison e Ziggy Marley?
Sim,esse ultimo é quase impensável mas o resultado,a musica redemption song é de tirar lágrimas dos olhos.






Ao longo dessas décadas de sucesso, The Chieftains ganhou 6 Grammy awards.Foram o primeiro grupo ocidental a tocar na Grande Muralha da China.Possuem um grande numero de participações em trilhas sonoras de filmes,entre eles, Barry Lyndon de Stanley Kubrick, para o qual Paddy Moloney arranjou algumas canções tradicionais irlandesas.

O filme ganhou 5 Oscars.Também ganharam o Genie Award,do Canadá pela trlha de The Grey Fox (A Rapoza Cinzenta).



Mais informações sobre os integrantes,sobre os 35 albuns e sobre a carreira,acesse:

http://www.thechieftains.com/

http://www.myspace.com/thechieftains



até o próximo post!:D

terça-feira, 8 de setembro de 2009

o J-Folk em Kill Bill


Talvez eu devesse dedicar inúmeras postagens á trilha sonora de Kill Bill!

Mas por enquanto vamos falar de Kaji Meijo (梶芽衣子),uma atriz e cantora japonesa,muito famosa nos anos 70 e 80 e que canta duas (e minhas preferidas) canções da trilha sonora de Kill Bill: The Flower of Carnage ( kill bill I) e Urami Bushi (kill bill II).Isso me fez pesquisar horrores sobre ela.E escutar muitas musicas dela,como Minami Kaze,surpreendentemente linda.

Outras canções como Onna Negai Ota e Watashi no Ii Hito podem ser ouvidas no youtube,mas não enc0ntrei muito mais informações sobre ela.Quando começou,ainda em 1965 e usando o nome Masako Ota,consegiu alcançar pouco sucesso,mas uma grande experiencia na industria cinematográfica.Ela até tem uma listinha de papéis considerável, mas concerteza ficou mais conhecida por Lady Snowbloody.Depois desse,sumiu das telas.
Apesar de amar e me prestar a estudar japonês,não achava que fosse um idioma muito musical.Depois de escutar Kaji Meiko,mudei rapidinho de opinião.a voz dela é suave,cheia de doçura e de emoção.
Apesar de primeira parte de Kill Bill ser totalmente ambientalizada e inspirada em elementos japoneses,de niponico mesmo só há essas duas canções de Meiko na trilha do filme.Mas, assim como Tarantino fez de Kill Bill uma mistura de tudo que existe em seu mundo,a trilha saiu cheia de deliciosas diferenças de estilos musicais,que vão do faroeste americano ao classico das trilhas de cinema,usando alguns temas compostos pelo lendário Bernard Herrmann.